Compreendendo Leitura e Produção de Textos Filosóficos

<por Marcelo Milani>

Olá Leitores, Milani aqui!

Hoje vamos entrar em um vasto mundo regado de significado, compromisso, mistério, conhecimento e aventura. Vamos adentrar no maravilhoso mundo da leitura e produção de texto filosóficos.

O que é Leitura e Escrita Filosófica?

Segundo Vieira (2012, p. 65) a leitura e a escrita são elementos essenciais ao processo de ensino-aprendizagem, sem elas não ocorre a construção do conhecimento. Educação é comunicação e a leitura e a escrita são formas destacadas de comunicação. A atividade filosófica carece da leitura e da escrita enquanto mediações fundamentais para o desenvolvimento do modo filosófico de pensar.


O conhecimento filosófico pode ser caracterizado pela plena consumação
da racionalidade, o ponto mais alto que a razão pode atingir, e a máxima autonomia da subjetividade.
Infelizmente, na Educação Básica e também no
Ensino Superior é comum encontrarmos a dificuldade de compreensão da
necessidade e da importância do conhecimento filosófico.

Procuraremos analisar e compreender:

  • O que é leitura e compreensão de textos filosóficos;
  • Os diferentes níveis de leitura;
  • Os gêneros textuais;
  • As especificidades da leitura e da compreensão dos textos da área de filosofia;
  • A mediação dos textos filosóficos pela ação docente.

Contextualizando

Afinal, qual a importância da leitura de textos filosóficos? O trabalho com
a disciplina de filosofia requer a presença dos textos filosóficos. Para Vieira
(2015, p. 56-57) esses tipos de textos são fundamentais ao trabalho filosófico, pois são eles os responsáveis pela transmissão daquilo que foi pensado pelos filósofos. O filosofar passa de uma forma tradicional, por meio da leitura e interpretação daquilo que foi produzido pelos filósofos.

É pela leitura dos clássicos que entramos em contato com os diferentes problemas filosóficos e as diferentes maneiras encontradas para tratá-los. Esses textos representam a memória da construção filosófica do ocidente, além disso a leitura e a escrita são as formas de expressão mais estáveis e por isso ocupam lugar de destaque no âmbito filosófico.

A relação direta e constante com os textos clássicos de Filosofia é algo necessário, fundamental, pois é o único caminho para desenvolver o pensamento por meio da confrontação de outras ideias e estruturar com qualidade a arte do filosofar.

Procuraremos responder as seguintes questões:

  • Compreender os diferentes níveis de leitura e compreensão de
    textos;
  • Compreender os diferentes gêneros textuais;
  • Conhecer a especificidade da leitura e compreensão dos textos
    filosóficos;
  • Compreender a importância da mediação docente ao processo de
    compreensão e produção dos textos filosóficos.

Problematizando

Vieira (2012 p. 100) aponta que a Filosofia não pode abster-se somente no perfilhamento da vida e obra de determinado filósofo, a abordagem de um período ou época. Uma “compreensão especificamente filosófica de seu pensamento (…) só pode ser alcançada pela apreensão das articulações conceituais e discursivas que o estruturam internamente.” (RODRIGO, 2004, p.98). “ A Filosofia não constitui um conhecimento autóctone, mas um saber cuja elaboração ocorre, preferencialmente, por meio de uma retomada de questões já elencadas na tradição filosófica. ” (PASCHOAL, 2008, p. 157).

Leia uma interessante argumentação de FOLSCHEID sobre a abordagem filosófica: Antes de mais nada, todo procedimento filosófico encontra diante de si uma história, um passado. Não poderíamos fazer como se começássemos a filosofar sozinhos e pela primeira vez. Filosofar é, em primeiro lugar, colocar-se em presença de uma filosofia anterior.

Entretanto, isso não significa inclinar-se diante de uma tradição, como se festejam os santos; as grandes filosofias são algo bem diferente de obras-primas insuperáveis que suscitariam a veneração e que deveríamos visitar como um museu. Ao contrário de uma fria historiografia, a história da filosofia deve servir para descobrir pensamentos vivos em ação, para encontrar filosofias em ato, através das quais possamos dar a nosso próprio pensamento um suporte, um quadro para orientá-lo.

Por isso a prática da filosofia é, antes de mais nada, inseparável de uma frequentação de textos que devemos aprender a ler, a explicar e a comentar. Por essa prática podemos esperar reconstituir escrupulosamente o trabalho do pensamento de outrem, evitando os estereótipos escolares que simplificam as obras, contornando o obstáculo das palavras e a aparência enganosa das fórmulas prontas, ao mesmo tempo em que situamos as filosofias em itinerários, contextos, sistemas coerentes, que as liberam de todo peso histórico e as elevam à categoria de pensamento vivo e atual (FOLSCHEID, 2006, p. X-XI)

Níveis de Leitura e Compreensão de Textos

Os estudantes brasileiros apresentam dificuldades na leitura e escrita. Mesmo com o aumento da escolaridade, não existem resultados positivos com relação a alfabetização.


Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) apenas 26% da população brasileira possui “(…) capacidade de ler textos longos, orientando-se por subtítulos, localizando mais de uma informação, de acordo com condições estabelecidas, relacionando partes de um texto, comparando dois textos, realizando inferências e sínteses.” (www.ipm.org.br)

Aumento do tempo dispensado à internet e redes sociais: entre as causas da queda do número de leitores, segundo pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Gráfico: Instituto Pró-livro/Divulgação

Diante de tal situação como transpor estes obstáculos e principalmente como ensinar Filosofia a um estudante que não compreende aquilo que lê? A instauração das condições para leitura não se faz apenas com a leitura, mas também com a mudança nas condições sociais e de ensino existentes no Brasil. Pode-se apresentar três níveis de leitura e compreensão de textos:

  1. Nível das palavras: próprio das pessoas semialfabetizadas, das
    pessoas que muitas vezes por conta da sua condição social não
    conseguem compreender o sentido da história narrada, o sentido das
    palavras;
  2. Nível textual: próprio das pessoas que conseguem entender o texto,
    porém não compreendem as “entrelinhas” da história narrada, não se
    consegue interpretar e criticar o que está escrito e em razão disso o
    indivíduo necessita da interpretação de outro;
  3. Nível interpretativo-crítico: o leitor é capaz de ler nas entrelinhas, mais
    que o texto e puramente palavras, o leitor consegue compreender a
    intenção do autor e elaborar uma crítica acerca do texto.

Gêneros Textuais

Os filósofos escreveram e escrevem para outros filósofos e não para estudantes e professores, assim como todo e qualquer texto para um determinado tipo de leitor. Não existe um leitor universal.


Mario Ariel Gonzáles Porta (2007, p. 77) aponta que este aspecto é fundamental para o entendimento de que os elementos apresentados pelo texto são insuficientes para a sua compreensão. Portanto, momento essencial para a compreensão de todo e qualquer texto filosófico é a análise de seu contexto.

Os textos de filosofia buscam “convencer” o interlocutor quanto a determinada perspectiva de mundo. Assim, os textos filosóficos são do tipo argumentativocrítico, buscam argumentar e contra argumentar a possíveis objeções.

Especificidades da Leitura e compreensão dos textos filosóficos

“O texto é um conjunto de signos linguísticos que codificam uma
mensagem” (SEVERINO, 2009, p. 09)
e que possibilita a comunicação entre pessoas, entre consciências, permitindo acontecer a intersubjetividade. Etimologicamente, a palavra texto (latim: textus) significa narrativa, exposição e está associada à ideia de tecido. Leia a definição de texto por CUNHA (2009):

“Texto é a composição de significados por meio de entrelaçamento físico de sinais apropriados. Um conjunto de palavras formando uma frase escrita, por exemplo, constitui um texto, pois há composição de significados, formando nomes, verbos, artigos, etc., e entrelaçamento
de sinais, letras, traços fisicamente construídos sobre o papel ou sobre
a rocha, o mármore, enfim, qualquer outro suporte de escrita ou de
inscrições. Mas também consideraremos texto todo objeto portador de mensagem. Assim existem os textos orais, visuais e auditivos.” – (CUNHA, 2009, p. 52)

Existem textos especificamente filosóficos, que são aqueles que tratam de formular questões no fundo irrespondíveis (senão pelo debate argumentativo) e textos não-filosóficos, que podem receber interpretações filosóficas por associação de sentido de suas expressões ou metáforas com questões somente abordáveis por meio de argumentos.

Exemplos desse tipo são letras de música, poemas, literatura e obras de arte. O que caracteriza um texto clássico de filosofia? Qual ou quais são as especificidades de um texto clássico de filosofia? Segundo Vieira (2012, p. 67) os textos filosóficos são os consagrados pela tradição, são os dos filósofos conhecidos ao longo da História da Filosofia, como, por exemplo: Platão: “A República”; Aristóteles: “Ética a Nicômaco”; Voltaire: “Cândido ou o Otimismo”; Rousseau: “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”; Nietzsche: “Genealogia da Moral”; Wittgenstein: “Investigações Filosóficas”. Apesar da existência de diferentes estilos de textos filosóficos (diálogo, tratado, resumo, ensaio, poema, aforismo, confissão, carta etc.), podemos observar em todos eles a presença de alguns elementos gerais.


O texto filosófico pode ser caracterizado pela busca da universalidade e, para chegar a isto, deve apagar as marcas de sua particularidade, a qual, no entanto, todo olhar dirigido à história atesta com evidência. (…). Toda obra
filosófica, mesmo quando a perspectiva é singular (existencialismo), nunca deixa de generalizar seu ponto de vista. (COSSUTA, 2001, p. 04).


Nos textos filosóficos, segundo Folscheid e Wunenburger (2006, p.14), “a forma está inteiramente submetida à mensagem a comunicar”, ou seja, a estrutura, a mensagem presente no texto está inteiramente redutível a um
pensamento racionalmente conduzido, que se move exclusivamente no universo conceitual.


Segundo Porta (2007, p. 52) em um texto de filosofia não se “contam coisas”, “notícias”, o objetivo “não é transmitir informações”, por isso o texto filosófico é sempre “objeto de análise” e não “fonte de informação”. É preciso ressaltar que o texto de filosofia possui como característica central a universalidade, e isto é o que torna o texto filosófico sempre atual, porém todo texto foi produzido em um determinado contexto e que sempre carregará as marcas daquele ou daqueles que o construíram.

Leitura e Mediação Docente

No processo de leitura, compreensão e escrita em filosofia a mediação docente é fundamental. Neste processo para Vieira (2012, p. 102-103), o professor é extremamente importante, pois articulará uma série de elementos que viabilizarão o efetivo trabalho com o texto filosófico, ou seja, o professor será o mediador deste processo e deverá possuir algumas características fundamentais, tais como:

  • Domínio teórico do assunto;
  • Articulação da teoria com a prática;
  • Habilidade na condução da aula;
  • Trato do texto;
  • Criatividade.:

Os professores de Filosofia, na perspectiva de Lídia Maria Rodrigo
(2009, p. 67 a 71)
enfrentam muitas dificuldades com a inserção da Filosofia no Ensino Médio e estas dificuldades derivam, em grande medida, de deficiências em sua formação inicial. Leia uma citação desta professora sobre esse assunto:

No Brasil, a formação do professor de Filosofia se dá nos cursos universitários de graduação, onde ainda é bastante comum a fórmula 3+1, ou seja, três anos de disciplinas específicas, de conteúdo filosófico, e um ano reservado às disciplinas de natureza pedagógica. Em algumas universidades, a parte pedagógica concentra-se no final do curso, em outras se encontra distribuída ao longo da grade curricular, nos quatro anos de graduação, ficando, habitualmente, sob a responsabilidade da Faculdade de Educação das respectivas instituições.

Há, portanto, uma divisão de trabalho, ou uma dicotomia entre formação específica e formação pedagógica: na faculdade ou departamento de filosofia o professor aprende “o que ensinar”, na faculdade de educação aprende “como ensinar”. Não é raro que essas duas frentes de trabalho possuam concepções divergentes e até mesmo conflitantes sobre o perfil do professor de filosofia no nível médio. (RODRIGO, 2009, p. 67-68). Para Lídia Maria Rodrigo, a formação específica e pedagógica apresenta carências quanto ao preparo do professor para desenvolver adequadamente o trabalho em sala. Na formação específica de maneira geral existem dois modelos: o primeiro privilegia o aspecto monográfico, ou seja, formam-se especialistas, pesquisadores e coloca-se a licenciatura em segundo plano. O segundo desenvolve os conteúdos filosóficos de forma pulverizada, fragmentada e ministrados a partir de manuais e bibliografia secundária.


No primeiro modelo ocorre o aprofundamento teórico em poucos autores,
pois a oferta de disciplinas se determina mais com base na especialidade do
professor disponível do que nas carências e nos interesses dos alunos. Neste
caso não é oferecido ao graduando uma compreensão ampla da história da filosofia e que sumamente é importante a ele, que trabalhará com estudantes de Ensino Médio.

No segundo modelo ocorre o enfoque em um conhecimento filosófico com caráter cronológico, amplo, fragmentado, superficial e basicamente informativo. Carece ainda de uma natureza reflexiva, pelo não acesso aos textos filosóficos originais e isto gera uma formação com sérias lacunas em relação aos aspectos teórico-epistemológico e aos conteúdos propriamente filosóficos.


Quanto ao aspecto pedagógico existem também deficiências, pois as disciplinas específicas são colocadas em segundo plano e costuma estar muito desarticulada da realidade escolar em que os licenciados deverão atuar e das tarefas com que terão de haver-se. Portanto, se quiser fazer um trabalho de qualidade, o professor terá de encontrar formas de superar as deficiências de sua formação inicial, buscando cursos e eventos científicos que propiciem um aprimoramento na área e, principalmente, fazendo do estudo pessoal uma constante na sua vida profissional.


Existe também a questão da divisão existente nos cursos de graduação entre bacharelado e licenciatura. No bacharelado a formação do pesquisador/especialista e na licenciatura a formação do professor de Filosofia. Tais modalidades acabam repercutindo em uma compreensão na qual a licenciatura é menosprezada em relação ao bacharelado. O licenciado é visto como aquele professor que irá reproduzir o conhecimento produzido por um especialista, no caso o bacharel.

A busca em romper com esta hierarquia, ou seja, em dizer que o professor não é mero reprodutor, pois para ensinar necessita pesquisar, acaba submetendo-se à lógica que pretende combater. Na medida em que a valorização do docente fica na dependência de sua equiparação ao pesquisador, a identidade docente não se define no campo da pesquisa.


A função do professor não reside em ser um produtor de um discurso filosófico original, embora ele também possa sê-lo, mas sim na competência para converter a filosofia em saber ensinável. Para tanto, o professor não pode limitarse a reproduzir o discurso do especialista, nem se igualar a ele ou ocupar o seu lugar, mas elaborar uma modalidade de saber que não é produzida pelo pesquisador acadêmico: o saber didático-filosófico. Desse modo, ele deixa de ser mera caixa de ressonância de um conhecimento filosófico já consolidado para ser o produtor de uma forma própria e específica de discurso.


A não valorização do professor em relação ao pesquisador decorre da negligência e falta de compreensão do caráter complexo do trabalho docente. Tal atividade com o estudante de Ensino Médio requer mediações didáticas complexas e de difícil elaboração, exigindo do professor intenso conhecimento e principalmente experiência. Assim, muitos aspectos negativos relacionados à formação devem ser superados, dentre elas, as deficiências na formação e as condições dos estudantes.


Pensar a formação do professor de Filosofia nos leva a pensar o quadro geral no qual está inserido esse professor. Segundo Saviani (2007, p. 446-447), na década de 1990, ocorreram reformas neoconservadoras no ensino, tendo como referência a lógica do mercado. Tal lógica vigora hoje com maior intensidade a cada reforma do currículo e exerce maior poder em determinadas disciplinas, caracterizadas historicamente pela radicalidade, reflexividade e criticidade.


No bojo destas questões temos também o questionamento, que advém principalmente da influência da mídia e de novas tendências pedagógicas, quanto ao que ensinar e como ensinar. Existe hoje “o canto de sereia das soluções fáceis”, da aula de Filosofia com o violão e frases de efeito, com velhos bordões, em Filosofia, assim como no estudo sistematizado e rigoroso, não existem soluções fáceis. Veja o que Saviani diz sobre esse assunto.


Grande parte dos professores também não ficou imune ao canto de sereia das novas pedagogias nomeadas com o prefixo “neo”. Beneficiadas com uma avalanche de publicações e pela grande divulgação da mídia, as “novas ideias” não deixam de exercer razoável atrativo nas mentes dos educadores. Com isso, a escola foi sendo esvaziada de sua função específica ligada ao domínio dos conhecimentos sistematizados.

Cientistas são condenadas após desmentirem que vermes causam diabetes: Importância da leitura e contextualização de mundo.

A descrença no saber científico e a procura de “soluções mágicas” do tipo reflexão sobre a prática, relações prazerosas, pedagogia do afeto, transversalidade dos conhecimentos e fórmulas semelhantes vem ganhando a cabeça dos professores. Estabelece-se, assim, uma “cultura escolar”, para usar uma expressão que também se encontra em alta, de desprestígio dos professores e dos alunos que querem trabalhar seriamente e de desvalorização da cultura elaborada. Nesse tipo de “cultura escolar”, o utilitarismo e o imediatismo da cotidianidade prevalecem sobre o trabalho paciente e demorado de apropriação do patrimônio cultural da humanidade (SAVIANI, 2007, p. 447).


Existe, sem dúvida, um enorme campo a ser explorado no que tange o ensino de Filosofia e o uso do texto clássico dessa área. Há questões extremamente complexas que necessitam de estudo e de pesquisa nesse sentido e que, se não forem consideradas, podem ser uma ameaça para o ensino de Filosofia, que deve ser promovida com qualidade, reflexibilidade e a devida crítica que lhe são inerentes.

Trocando Ideias

Na sua opinião, qual é a importância da leitura dos textos filosóficos? E
quais são as principais características deles? Compartilhe sua opinião conosco.

Referências


COMTE-SPONVILLE, A. Uma educação filosófica e outros artigos. Tradução
de: Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.


COSSUTA, F. Elementos para a Leitura dos Textos Filosóficos. 2. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.


CUNHA, J. A. Iniciação à investigação filosófica: um convite ao filosofar.
Campinas: Alínea, 2009.


FOLSCHEID, D.; WUNENBURGER, J.J. Metodologia Filosófica. 3. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2006.


RODRIGO, L. M. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino
médio. Campinas: Autores Associados, 2009.


RODRIGO, L. M. Aprender filosofia ou aprender a filosofar: a propósito da
tese kantiana. In: GALLO; S., DANELON; M., CORNELLI, G., (Org.). Ensino de
Filosofia: teoria e prática. Ijuí: Unijuí, 2004, p. 91-99.


PASCHOAL, A. E. Da utilidade da filosofia para a vida. In: AZEREDO, V. D.
(Org.). Nietzsche – filosofia e educação. Ijuí: UNIJUÍ, 2008, v. 1, p. 155-168.
PORTA, M. A. G. A filosofia a partir de seus problemas. 3. ed. São Paulo: 11
Loyola, 2007.


SAVIANI, D. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores
Associados, 2007.


SEVERINO, A. J. Como ler um texto de filosofia. 2. ed. São Paulo: Paulus,
2009.


VIEIRA, Wilson José. Retrato atual do ensino de filosofía e o uso do texto
clássico nas escolas públicas do Paraná. Revista Dialogia, São Paulo, Vol. 13,
2011, p. 73-98.


VIEIRA, W. J. O Ensino de Filosofia e o uso do texto clásico de Filosofia:
análise a partir das escolas públicas paranaenses de Ensino Médio. 213 f.
Dissertação (Mestrado em Educação), Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012.


VIEIRA, Wilson José. O sentido e o lugar do texto filosófico nas aulas de filosofía do Ensino Médio. Revista Digital de Ensino de Filosofia, Santa Maria, Vol. 2, nº 2 2015, p. 49-66. Disponível em:< http://periodicos.ufsm.br/index.php/refilo/article/view/20912&gt; Acesso em
19/06/2016


Comentários

Deixe um comentário